por Renata Nigri | 8 de dezembro de 2020 | comunicação, educação corporativa, liderança
Ser líder na atualidade é saber lidar com as mudanças do mundo no contexto social, econômico e tecnológico. Assim, surge a necessidade de novas formas de pensar e agir, mais inteligentes, eficazes e otimizadas. Isso é liderança disruptiva.
Liderança disruptiva é sobre criar conexão com alto senso de missão. Todos do time são parceiros!
Ser um líder disruptivo é uma característica essencial na liderança da atualidade. É sobre a capacidade de, mais do que ser criativo, ser imaginativo e não ficar desconfortável com ideias que não são familiares, que não pertencem ao senso comum.
Enxerga na sua organização líderes disruptivos? E você é um deles?
Ser líder na atualidade e fazer uma liderança disruptiva exigem um certo grau de vulnerabilidade. Como, por exemplo, para dizer para sua equipe “eu não sei”, para pedir ajuda, para se posicionar com uma ideia fora do padrão, para cometer erros novos e estar aberto a se envolver e a aprender junto com o time.
Me sinto muitas vezes assim, vulnerável, e gerencio isso me cercando de bons profissionais com competências complementares às minhas. Acredito que isso aumenta muito as possibilidades de pensar em soluções e cocriar. Oportunidade de trocar pontos de vista e, assim, aprender, contribuir e realizar mais.
A professora e pesquisadora Brenè Brown desenvolveu em seus estudos a temática da coragem e vulnerabilidade. Vale conhecer o trabalho dela, seus livros, palestras TED e uma série que lançou em 2019 chamada “The Call to Courage” (Chamado para Coragem) na Netflix. Coragem é uma característica da liderança atual.
NUNCA MERGULHE SOZINHO!
Em 1998, fiz um curso de mergulho autônomo e aprendi uma prática que adotei na minha carreira: “Nunca mergulhe sozinho!”. Nos meus projetos, faço exatamente isso, invisto em compor um bom time e fazer boas parcerias.
Agora, explorando as características da liderança na essência, é sobre criar uma autoridade moral, independente do cargo formal. É liderar de forma mais horizontal e participativa. É sobre fazer CONEXÃO em 3 níveis. Primeiro consigo mesmo (autoconhecimento), depois com o outro (sendo interessado e não interesseiro) e com o sistema (com um olhar de comunidade). Vivencio isso através da tríade da CONFIANÇA – de ter autoconfiança, de confiar nas pessoas e ser confiável.
E, para concluir, as qualidades genuínas do líder são a vontade de servir e a sabedoria para não cair na armadilha do próprio ego. Ele sabe transitar bem nos territórios do “Eu”, do “Tu” e do “Nós Atitude”. Por isso, consegue ouvir, entender, se engajar e cocriar. O resultado é: realiza mais o que sozinho não seria possível.
O antídoto para não cair nessa armadilha do ego está muito bem apresentado na citação abaixo, de um artigo no LinkedIn, da Cláudia Elisa, Conselheira do IBGC , que tem como provocação considerar a experiência sem ser dominado por ela.
“Partir do princípio de que você não domina todas as variáveis e que sempre há algo a aprender o ajudará a manter o pensamento crítico diante dos problemas. Além disso, essa forma de pensar o levará a considerar a inteligência coletiva, impedindo a tentação de ficar limitado a si mesmo.”
Cláudia Elisa, Conselheira do IBGC.
Tenho desenvolvido a minha carreira assim, crescendo e contribuindo com as pessoas e empresas, acompanhada de excelentes profissionais, compartilhando saberes, no ensinar e no aprender com as vivências do dia a dia. Em uma palavra, o que faço o tempo todo é CONEXÃO.
E VOCÊ, COMO ANDAM AS SUAS CONEXÕES?
Com sinal ou sem sinal?
A liderança atual precisa dessas competências, ser hábil para criar conexão e formar boas equipes. É fato que não há pessoas prontas para atuar no cenário atual. Bons profissionais são aqueles que, mais do que terem uma boa formação e experiência, são antenados, conectados, abertos a novos aprendizados e formas de liderar.
A educação continuada passa a fazer parte da jornada de qualquer profissional que assume responsabilidade pela carreira e quer continuar ativo no mercado. Isso requer, além da força de vontade, inquietude positiva.
Qual o momento da sua empresa? Nós da RN Educação Transformadora apoiamos, através de projetos de engajamento, a evolução da cultura organizacional para um mindset ágil. Nosso trabalho é com foco na gestão do comportamento e desenvolvimento humano alinhados com os valores e propósitos organizacionais.
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